Portugal Integra uma das Primeiras Fábricas de Inteligência Artificial da Europa

Portugal Integra uma das Primeiras Fábricas de Inteligência Artificial da Europa

O Governo português anunciou, com entusiasmo, a participação de Portugal numa das primeiras fábricas de Inteligência Artificial (IA) da Europa, uma iniciativa promovida pelo EuroHPC (Computação de Alto Desempenho da Europa). Esta decisão, que envolve vários ministérios — Educação, Ciência e Inovação; Economia; e Juventude e Modernização —, marca um passo significativo no posicionamento do país como um ator relevante no cenário tecnológico europeu.

A rede de fábricas de IA, que será instalada ao longo do próximo ano em sete Estados-membros, resulta de uma colaboração entre 17 países europeus, combinando recursos nacionais e fundos da UE. Portugal integra um consórcio liderado por Espanha, Turquia e Roménia, representado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). A infraestrutura estará associada ao supercomputador MareNostrum 5, localizado em Barcelona, e incluirá uma interface em território nacional com recursos humanos dedicados a apoiar pequenas e médias empresas (PMEs) e investigadores no uso desta tecnologia.

O objetivo principal é criar uma infraestrutura de computação avançada para desenvolver e testar modelos inovadores de IA, servindo tanto o tecido empresarial português como a administração pública e a comunidade científica. Esta iniciativa insere-se na Agenda Nacional de IA, que será apresentada em 2025, e reforça o compromisso do país em construir um ecossistema robusto de inteligência artificial, com o Governo a assumir um papel central no fomento da investigação e inovação.

Além disso, a fábrica de IA funcionará como uma plataforma experimental, permitindo a colaboração entre diversos setores e promovendo a aplicação de IA em áreas críticas como a saúde, energia e transição climática. A iniciativa EuroHPC AI Factories foi concebida para estabelecer uma rede de centros de IA interligados, que funcionarão como "balcões únicos" para empresas, startups, PMEs e investigadores, oferecendo acesso a supercomputação, formação e conhecimentos técnicos especializados.

Para o Ministro da Ciência e Inovação, esta é uma "oportunidade única para Portugal consolidar a sua posição na vanguarda da inovação tecnológica, garantindo que empresas e investigadores nacionais têm acesso às ferramentas mais avançadas de IA".

Com esta participação, Portugal não só reforça a sua presença no mapa europeu da inteligência artificial, como também abre portas para um futuro mais inovador e tecnologicamente avançado. A aposta na IA é, sem dúvida, um dos pilares da estratégia nacional para a próxima década, com o potencial de transformar setores-chave da economia e da sociedade.

O que está em jogo?

  • Criação de uma infraestrutura de IA de alto desempenho;
  • Apoio direto a PMEs, investigadores e administração pública;
  • Reforço da colaboração europeia em áreas como saúde, energia e clima;
  • Posicionamento de Portugal como um hub de inovação tecnológica.

Esta é, sem dúvida, uma notícia que coloca Portugal no radar da revolução tecnológica que está a moldar o futuro da Europa e do mundo.

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